Instituto Família Martin

Instituto de Estudos Católicos

Quem somos

Somos um instituto educacional, de inspiração católica, formada por pais que acreditam na educação cristã como meio principal para alcançar a verdadeira felicidade.

Buscamos o crescimento intelectual, moral e espiritual para oferecermos aos nossos filhos a formação da personalidade baseada nos valores evangélicos e no testemunho dos santos da Igreja.

Desejosos de oferecer uma formação integral, para que as crianças superem os desafios deste novo tempo, escolhemos por patronos a “Família Martin”, porque edificaram um ambiente familiar verdadeiramente cristão e virtuoso.

O Professor Felipe Nery

Professor Felipe Nery, é casado, pai de família, pedagogo e estudioso da educação católica há mais de 30 anos. Conferencista em todo Brasil e fora do país, exerce seu apostolado auxiliando e acompanhando grupos de estudo em diversos estados, o que culmina na abertura de escolas familiares católicas. Pelo Brasil, já são mais de 70 escolas abertas.

Os primeiros membros do instituto de Campo Mourão conheceram o professor Felipe pessoalmente em dezembro de 2019, e, desde janeiro de 2022, ele acompanha este grupo de estudos sistematicamente.

Grupos de estudos familiar

Os grupos de estudos constituem a porta principal das ações do Instituto. Por meio de leituras e aprofundamento sobre temas como educação, virtudes, história, pedagogia, espiritualidade e moral, dentre outros, buscamos desenvolver a inteligência dos pais para que promovam um ambiente mais virtuoso no lar.

Com isso, promovemos a família, a vida e as formações religiosa, moral e cultural dentro dos princípios da Igreja Católica Apostólica Romana.

A Escola

A Escola São Boaventura da Virgem Mãe de Deus é uma iniciativa do Instituto Família Martin. Sua proposta é fundamentada no tripé: formação intelectual, formação humana e formação espiritual, com o objetivo de promover a integralidade das crianças. Isso significa receber os alunos ainda na infância e auxiliar as famílias no processo de amadurecimento dos mesmos.

A maturidade não é uma mera autonomia material, é a integração de todas as dimensões do ser (sensitiva, intelectual e espiritual), e a escola é lugar fundamental para ajudar as famílias nessa caminhada com os filhos, cooperando com o fim último da vida humana, que é a contemplação: sabedoria e felicidade na união com Deus

A formação dos professores

Para atingir os objetivos da escola que pretendemos, damos total atenção à formação dos professores. Por isso temos um caminho formativo específico para eles, orientado pelo professor Felipe Nery. Neste caminho, além da formação universitária comum, oferecemos formação em história da pedagogia, história da educação, filosofia, antropologia, espiritualidade, moral, virtudes e os saberes específicos: matemática, linguagem, música, arte, ciências, história, geografia e ensino religioso. Esses professores já estão em formação e continuarão em formação permanente na escola.

Significado do Brasão da Escola São Boaventura da Virgem Mãe de Deus

O brasão da Escola São Boaventura da Virgem Mãe de Deus é um resumo visual da visão cristã e escolástica da educação, inspirada na teologia de São Boaventura, Doutor Seráfico. Cada elemento do escudo exprime uma das etapas do caminho da inteligência humana rumo à plena luz da Verdade, que é Deus.

O escudo é dividido em quatro campos, representando as quatro luzes descritas por São Boaventura no Itinerarium Mentis in Deum, isto é, as quatro formas pelas quais a alma humana participa da luz divina no processo de conhecer e amar.

Primeira Luz — a luz exterior: as artes mecânicas. No quadrante inferior direito, a espada representa a luz exterior, isto é, o domínio das artes mecânicas. Ela simboliza a força e a ação reta, o labor que molda a matéria e ordena o mundo criado ao serviço do homem e da glória de Deus. Nesta luz se incluem as engenharias, a agricultura, a medicina e o teatro — expressões da criatividade humana quando submetidas à razão e à virtude.

Segunda Luz — a luz inferior: o conhecimento sensitivo No quadrante inferior esquerdo, a ampulheta simboliza o conhecimento sensitivo, que se dá no tempo e por meio dos cinco sentidos. Representa a percepção do mundo visível e mutável, primeiro degrau da inteligência humana, pela qual o homem se abre à ordem e à beleza da criação.

Terceira Luz — a luz interior: o conhecimento intelectivo No quadrante superior direito, o sol brilha como sinal da luz interior, própria do conhecimento intelectivo ou filosófico. É a razão que investiga as causas, distingue o bem do mal, o verdadeiro do falso, e conduz a alma da experiência à contemplação das verdades universais. Esta é a luz da sabedoria natural, que, quando purificada, se torna caminho para a fé.

Quarta Luz — a luz superior: a Sagrada Escritura No quadrante superior esquerdo, o livro aberto manifesta a luz superior, a da Sagrada Escritura, pela qual o próprio Deus se revela e instrui o homem. É a plenitude do conhecimento, que ultrapassa as forças naturais e introduz a mente na contemplação das verdades eternas. Nesta luz culminam e se ordenam todas as demais.

A Cruz e a Coroa A cruz que estrutura o escudo recorda que toda sabedoria encontra sua medida na Cruz de Cristo, sinal da Redenção e da Verdade. A coroa que o sobrepõe proclama a realeza do Verbo encarnado e a vitória da luz sobre as trevas do erro.

Lema e Cinta Na fita, o nome une o modelo do Doutor Seráfico — síntese perfeita entre ciência e santidade — à proteção da Virgem Santíssima, Sede da Sabedoria, Mãe do Verbo e Mestra de toda alma que busca a Verdade.

A Escola não é uma iniciativa comercial

A Escola não tem fins lucrativos e sua fundação não é uma iniciativa de empresários, como já exposto. Por esse motivo, até que as atividades se auto sustentem, contamos com a ajuda de benfeitores.

Para ser um benfeitor e ajudar essa obra entre em contato conosco.

Nosso Brasão

Nosso brasão é ancorado no escudo da Fé Católica, conforme nos aponta o grande apóstolo São Paulo: Sobretudo, embraçai o escudo da fé, com que possais apagar todos os dardos inflamados do Maligno (Ef 6, 16).

O Instituto Família Martin compreende, neste tempo, como sendo alguns destes dardos inflamados os grandes ataques investidos contra as crianças.

Resgatando as revelações da Irmã Lúcia, uma das videntes de Nossa Senhora em Fátima/Portugal, lemos que "O enfrentamento final entre Deus e Satanás será sobre a família e a vida".

Desta maneira, observando esta realidade e compreendendo nossa missão, desejamos empunhar o escudo da fé para defender os pequenos contra estes dardos inflamados nesta batalha que vivemos, por isso, a Cruz no topo.

O brasão é aureolado por duas ramas de lírios alvos, que representam a pureza das crianças e rememora os mandamentos do Divino Mestre: Deixai vir a mim estas criancinhas e não as impeçais, porque o Reino dos Céus é para aqueles que se lhes assemelham (Mt 19, 14). Também neste elemento, recordamos São José, sua honestidade, hombridade e obediência total à Vontade de Deus.

Dentro de nosso escudo temos três elementos centrais que nos aponta para o mistério da Santíssima Trindade de Deus. Estes elementos são: Alianças num jardim de rosas, Livro sob uma pomba e o Imaculado Coração de Maria.

As alianças entrelaçadas representam o laço sagrado do matrimônio e nos recorda do copioso e fecundo matrimônio entre São Luís e Santa Zelia Martin, que são para nós dignos de imitação. O Jardim de Rosas representa os rebentos do casal Martin, ou seja, seus nove abençoados filhos. Todos os filhos da Família Martin casaram-se com Cristo e sua Igreja. Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, Paulina, Maria, Leônia e Celina foram religiosas. Os outros quatro filhos morreram antes que o casal pudesse cultivá-los.

O livro sob iluminação do Espírito Santo simboliza a busca pela Verdade que só pode ser alcançada pelo estudo iluminado pela ação do Espírito Santo.

O Imaculado Coração de Maria representa a devoção filial à Santa Mãe de Deus e nossa correspondência ao chamado de desagravar os ataques investidos contra a família e contra a pureza das crianças.

Portanto, com a finalidade de preservarmos a pureza de nossas crianças para que elas alcancem o reino dos céus, como fez o Santo Casal Luís e Zélia, assim também formamos nossa família espiritual!

Quem foi a Família Martin

Os santos Luís e Zélia Martin, pais de Santa Teresa do Menino Jesus, têm uma bela história de amor marcada pela confiança em Deus, uma intensa vida de piedade e cruz. Ambos foram canonizados em 18 de outubro de 2015, tornando-se o primeiro casal cujos cônjuges são declarados santos na mesma data. Sua festa é celebrada em 12 de julho, no dia do seu aniversário de casamento. Luís nasceu em 22 de agosto de 1823, em Bordeaux (França), e Zélia chegou ao mundo oito anos depois. Ambos cresceram em famílias militares e católicas.

Segundo a biografia publicada pela Santa Sé, o pai de Luís, Pierre-François Martin, era capitão do exército francês. Por isso, o futuro santo e seus quatro irmãos desfrutaram dos benefícios daqueles que eram filhos dos militares. Depois que o pai se aposentou, a família se mudou para Alençon, em 1831. Lá, Luís estudou com os Irmãos das Escolas Cristãs. Ao completar sua formação, aprendeu o ofício de relojoeiro em várias cidades da França.

Os pais de Zélia Guérin eram exigentes, autoritários e rigorosos. Em uma de suas cartas a seu irmão Isidore, descreveu que sua mãe era “severa demais; era muito boa, mas não sabia como me dar carinho, então, eu sofri muito". Também afirmou que sua infância e juventude foram "tristes como uma mortalha". A família de Zélia também se mudou para Alençon após a aposentadoria do pai, em 1844. Os Guérin passaram por muitas dificuldades econômicas, especialmente porque o caráter temperamental da mãe afetava o desenvolvimento de seus negócios. A santa entrou no internato das irmãs da Adoração Perpétua, onde aprendeu a confeccionar o ponto de Alençon, uma das rendas mais famosas da época, e para se especializar entrou na "Ecole dentellière". Com o seu trabalho, Zélia contribuiu para a economia familiar.

Tanto Luís como Zélia sentiram durante a juventude o desejo de se consagrar a Deus através da vida religiosa. Quando tinha 22 anos, ele pediu para ser admitido no mosteiro do Grande São Bernardo, mas foi rejeitado porque não sabia latim. Zélia, por sua vez, queria fazer parte da Congregação das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, mas também não foi aceita. Deus tinha outros planos para eles. Anos depois, Luís abriu uma relojoaria e Zélia abriu uma fábrica de rendas.

A Santa Sé indica que Luís gostava de pescar e jogar bilhar com seus amigos. Era muito reconhecido por "suas qualidades incomuns" e, até mesmo, lhe ofereceram a oportunidade de se casar com uma jovem da alta sociedade, mas ele recusou.

Luís e Zélia se encontraram pela primeira vez em abril de 1858 na ponte São Leonardo. Ela ficou impressionada com este "jovem de nobre fisionomia, semblante reservado e modos dignos", e sentiu que uma voz interior lhe dizia que ele seria seu futuro marido. Eles se apaixonaram e se casaram na noite entre 12 e 13 de julho do mesmo ano. O casamento civil foi realizado no município de Alençon, às 22h do dia 12, e o matrimônio religioso, à meia-noite, como era costume naquela época, na igreja de Nossa Senhora. As cartas de Zélia refletem o amor que ela sentia por Luís: "Sua esposa que te ama mais do que a sua vida" e "Te abraço tanto quanto eu te amo".

Ambos levaram uma intensa vida espiritual composta por Missa diária, oração pessoal e comunitária, confissão frequente e participação em atividades paroquiais. Tiveram nove filhos, dos quais sobreviveram cinco meninas: Paulina, Maria, Leônia, Celina e Teresa. Transmitiram a todas o amor a Deus e ao próximo. Além disso, seus negócios não foram um impedimento para gastar tempo de qualidade com elas. "Amo crianças com loucura, eu nasci para tê-las", expressou Zélia em uma de suas cartas.

Em seu livro "História de uma alma", Santa Teresa do Menino Jesus escreveu o seguinte sobre os momentos que compartilhavam juntos: "Quão alegres eram aquelas festas familiares!".

No entanto, quando tinha 45 anos, Zélia descobriu que tinha um tumor no seio. "Se Deus quiser me curar, ficarei muito contente porque, no fundo do meu coração, desejo viver; o que me custa é deixar meu marido e minhas filhas. Mas, por outro lado, digo a mim mesma: se eu não me curar, é porque, talvez, seja mais útil que eu parta”, escreveu em uma carta. A santa viveu esta doença com firme esperança cristã até a morte ocorrida em 28 de agosto de 1877, rodeada pelo seu marido e seu irmão Isidore.

Luís se mudou para Lisieux, onde Isidore morava, e a tia Celina o ajudou a cuidar de suas 5 filhas. Anos depois, todas se tornaram religiosas, quatro no Carmelo e uma na Visitação. Seu maior sacrifício foi se separar de Teresa, a quem chamava de "sua pequena rainha", e que entrou na vida religiosa aos 15 anos. Luís contraiu uma doença que o debilitou até a perda de suas faculdades mentais. Foi internado no sanatório do Bom Salvador, em Caen. Durante os períodos de alívio, ofereceu-se como vítima de holocausto a Deus, até sua morte, em 29 de julho de 1894.

Sua filha Teresa foi proclamada santa em 17 de maio de 1925, pelo Papa Pio XI. Luís e Zélia foram canonizados em 18 de outubro de 2015, pelo Papa Francisco, durante o Sínodo da Família. Em julho do mesmo ano, a causa da beatificação de Leônia foi aberta.

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